domingo, 10 de fevereiro de 2008

Cartão corporativo

Blog Rosana Hermann ; 10/2/2008

Não é culpa do cartão, nem da teoria. É do ser humano mesmo.
Para uma imensa, chocante, desavergonhada parte dos portadores dos citados cartões, eles representam a oficialização da corrupção.
Outro dia, ouvindo uma palestra em áudio, passei por um aposto que explicava a palavra corrupção: é quando partes do sistema passam a operar por si.
É isso.
Acaba a parte 'corporativa' do cartão, o corpo.
O corpo como um todo, o grupo que deveria servir ao estado, passa a operar na base do salve-se-quem-puder.
Cada um pega seu cartão e saca tudo o que pode, gasta o que bem entende. É o fim do organismo.
Em termos fisiológicos é como se cada órgão do seu corpo resolvesse atuar por vontade própria, sem obedecer ao projeto do todo.
Aqui, como no velho oeste, ganha mais quem sacar melhor, mais, primeiro.
Dá vergonha, dá raiva, dá medo.
Mas, pelo menos, podemos acompanhar quase tudo pelo portal da transparência.
Nos estados, nas prefeituras, nem isso a gente pode ver.
A resposta?
Não é reproduzir o erro, mas combatê-lo.


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